terça-feira, 5 de agosto de 2008

Resumo sobre Poluição

  • Produtos
    Mesmo produtos relativamente benignos da actividade humana podem ser considerados poluentes, se eles precipitarem efeitos negativos posteriormente. Os óxidos de nitrogênio (Óxidos de azoto) produzidos pela indústria, por exemplo, são freqüentemente citados como poluidores, embora a própria substância não seja prejudicial. Na verdade, é a energia solar (luz do Sol
    ) que converte esses compostos em substâncias poluentes.
    Muitas vezes, depende-se do contexto para classificar um fenômeno como poluição ou não. Surtos descontrolados de algas e a resultante asfixia de lagos e baías são considerados poluição quando são alimentados por nutrientes vindos de dejetos industriais, agrícolas ou residenciais (confira Poluição das Águas e eutroficação
    ).

    Tipos de poluição

    A Aviação civil é uma das maiores fontes de poluição sonora nas grandes cidades.
    O termo poluição também pode se referir a ondas eletromagnéticas ou radioatividade. Uma interpretação mais ampla do termo deu origem a idéias como poluição sonora, poluição visual e poluição luminosa
    . No caso da poluição sonora, esta é o efeito provocado pela difusão do som em grande quantidade, muito acima do tolerável pelos organismos vivos, através do meio ambiente. Dependendo de sua intensidade causa danos irreversíveis em seres vivos.A Aviação civil é uma das maiores fontes de poluição sonora nas grandes cidades.
    Tipos:
    Poluição atmosférica

    Poluição hídrica
    Poluição do solo

    Poluição sonora
    Poluição térmica
    Poluição Luminosa

    Poluentes mais freqüentes e seus efeitos mais temidos
    Dioxinas - provenientes de resíduos e do lixo, podem causar câncer, má-formação de fetos
    , doenças neurológicas, etc.
    Partículas de cansadez (materiais particulados) - emitidas por carros e indústrias. Afectam o pulmão, causando asmas, bronquite, alergias
    e até câncer.
    Chumbo - metal pesado proveniente de carros, pinturas, água contaminada, indústrias. Afecta o cérebro, causando retardo mental e outros graves efeitos na coordenação motora
    e na capacidade de atenção.
    Mercúrio - tem origem em centrais elétricas
    e na incineração de lixo. Assim como o chumbo, afecta o cérebro, causando efeitos igualmente graves.
    Pesticidas, Benzeno e isolantes - podem causar distúrbios hormonais, deficiências imunológicas, má-formação de órgãos genitais em fetos, infertilidade, câncer de testículo e de ovário
    .

    Poluição global

    Poluição atmosférica nos arredores de Paris (França).
    Os problemas de poluição global, como o efeito estufa, a diminuição da camada de ozônio, as chuvas ácidas, a perda da biodiversidade, os dejectos lançados em rios e mares, entre outros, nem sempre são observados, medidos ou mesmo sentidos pela população
    .
    A explicação para toda essa dificuldade reside no fato de se tratar de uma poluição cumulativa, cujos efeitos só são sentidos a longo prazo. Apesar disso, esses problemas têm merecido atenção especial no mundo inteiro.

    Efeito estufa
    A Terra recebe uma quantidade de radiação solar que, em sua maior parte (91%), é absorvida pela atmosfera terrestre, sendo o restante (9%) refletido para o espaço. A concentração de gás carbônico
    oriunda, principalmente, da queima de combustíveis fósseis, dificulta ou diminui o percentual de radiação que a Terra deve reflectir para o espaço. O calor não sendo irradiado ao espaço provoca o aumento da temperatura média da superfície terrestre.

    Aquecimento global
    Devido à poluição atmosférica e seus efeitos, muitos cientistas apontam que o aquecimento global do planeta a médio e longo prazo pode ter caráter irreversível e, por isso, desde já devem ser ado(p)tadas medidas para diminuir as emissões dos gases que provocam esse aquecimento. Outros cientistas, no entanto, admitem o aumento do teor do gás carbônico na atmosfera, mas lembram que grande parte desse gás tem origem na concentração de vapor de água, o que independe das atividades humanas. Essa controvérsia acaba adiando a tomada de decisão para a adoção de uma política que diminua os efeitos do aumento da temperatura média da Terra
    . O carbono presente na atmosfera garante uma das condições básicas para a existência de vida no planeta: a temperatura. A Terra é aquecida pelas radiações infravermelhas emitidas pelo Sol até uma temperatura de -27oC. Essas radiações chegam à superfície e são refletidas para o espaço. O carbono forma uma redoma protetora que aprisiona parte dessas radiações infravermelhas e as reflete novamente para a superfície. Isso produz um aumento de 43oC na temperatura média do planeta, mantendo-a em torno dos 16oC. Sem o carbono na atmosfera a superfície seria coberta de gelo. O excesso de carbono, no entanto, tenderia a aprisionar mais radiações infravermelhas, produzindo o chamado efeito estufa: a elevação da temperatura média a ponto de reduzir ou até acabar com as calotas de gelo que cobrem os pólos. Os cientistas ainda não estão de acordo se o efeito estufa já está ocorrendo, mas preocupam-se com o aumento do dióxido de carbono na atmosfera a um ritmo médio de 1% ao ano. A queima da cobertura vegetal nos países subdesenvolvidos é responsável por 25% desse aumento. A maior fonte, no entanto, é a queima de combustíveis fósseis, como o petróleo, principalmente nos países desenvolvidos.

    Elevação da temperatura
    A elevação da temperatura terrestre entre 2 e 5 graus Celsius, presume-se, provocará mudanças nas condições climáticas
    . Em função disto, o efeito estufa poderá acarretar aumento do nível do mar, inundações das áreas litorâneas (diz-se litorâneas no Brasil, litorais em Portugal) e desertificação de algumas regiões, comprometendo as terras agricultáveis e, conseqüentemente, a produção de alimentos.

    Países emissores de gases do efeito estufa
    Estados Unidos 45,8%
    China 11,9 %
    Indonésia 7,4%
    Brasil 5,4 %
    Rússia 4,8%
    Índia 4,5%
    Japão 3,1%
    Alemanha 2,5 %
    Malásia 2,1%
    Canadá 1,8%
    O Brasil ocupa o 16º lugar entre os países que mais emitem gás carbônico para gerar energia. Mas se forem considerados também os gases do efeito estufa liberados pelas queimadas e pela agropecuária
    , o país é o quarto maior poluidor (em % das emissões totais de gases do efeito estufa).

    A poluição e a diminuição da camada de ozôno

    Água poluída
    A camada de ozono é uma região existente na atmosfera que filtra a radiação ultravioleta provinda do Sol
    . Devido processo de filtragem, os organismos da superfície terrestre ficam protegidos das radiações.
    A ozonosfera é formada pelo gás ozônio, que é constituído de moléculas de oxigenio
    que sofrem um rearranjo a partir da radiação ultravioleta que penetra na atmosfera.
    A exposição à radiação ultravioleta afeta o sistema imunológico, causa cataratas e aumenta a incidência de câncer de pele
    nos seres humanos, além de atingir outras espécies.
    A diminuição da camada de ozônio está ocorrendo devido ao aumento da concentração dos gases CFC (cloro-flúor-carbono) presentes no aerossol, em fluidos de refrigeração que poluem as camadas superiores da atmosfera atingindo a estratosfera
    .
    O cloro liberado pela radiação ultravioleta forma o cloro atômico, que reage ao entrar em contato com o ozônio, transformando-se em monóxido de cloro
    . A reação reduz o ozônio atmosférico aumentando a penetração das radiações ultra-violetas.

    Consequências econômicas
    As consequências econômicas e ecológicas da diminuição da camada de ozônio, além de causar o aumento da incidência do câncer de pele, podem gerar o desaparecimento de espécies animais e vegetais e causar mutações genéticas. Mesmo havendo incertezas sobre a magnitude desse fenômeno, em 1984 foi assinado um acordo internacional para diminuir as fontes geradoras do problema (Protocolo de Montreal
    ).

    Protocolo de Montreal

    O Canal de Lachine em Montreal (Canadá), encontra-se poluído.
    No Protocolo de Montreal, 27 países signatários se comprometeram a reduzir ou eliminar o consumo de CFC até ao ano 2000, o que, até hoje, ainda não aconteceu na proporção desejada, apesar de já haver tecnologia disponível para substituir os gases presentes nos aerossóis, em fluidos de refrigeração e nos solventes.

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